Edição de 2025 celebra o dandismo negro e a moda masculina afro-diaspórica com o tema “Superfine: Tailoring Black Style”.
O Met Gala, conhecido como o “Oscar da moda”, é o maior evento beneficente do setor, arrecadando fundos para o departamento de moda do Metropolitan Museum of Art, em Nova York. Criado em 1948 pela publicitária Eleanor Lambert, o baile evoluiu de um jantar simples para o espetáculo de criatividade e glamour que conhecemos hoje, especialmente após a influência da editora Diana Vreeland nos anos 1970.
Sempre realizado na primeira segunda-feira de maio, o evento marca a abertura de uma nova exposição do MET. Com ingressos disputadíssimos, a lista de convidados é organizada por Anna Wintour, editora-chefe da Vogue. Lá dentro, o mistério reina: celulares são proibidos e poucos registros escapam para o público.
Em 2025, o Met Gala acontece no dia 5 de maio e traz um tema potente: “Superfine: Tailoring Black Style”, uma celebração do dandismo negro e da moda masculina afro-diaspórica. Inspirado no livro Slaves to Fashion da professora Monica L. Miller, o tema resgata como, desde o século XVIII, homens negros usaram a moda como forma de expressão, resistência e afirmação de identidade.
Este ano, pela primeira vez, todos os co-anfitriões são homens negros: Pharrell Williams, A$AP Rocky, Lewis Hamilton e Colman Domingo, com LeBron James como presidente honorário. Pharrell, diretor criativo da linha masculina da Louis Vuitton, descreveu o evento como uma celebração do talento negro em diversas áreas, da moda à arquitetura.
Com nomes como Zendaya, Rihanna, Beyoncé e Usher na lista de convidados, o Met Gala 2025 promete ser uma noite de beleza, história e reflexão. Para a comunidade negra brasileira, o evento ressoa como um lembrete da importância de ocupar espaços de destaque e celebrar a riqueza das culturas afro-diaspóricas.
A transmissão será feita ao vivo pelas plataformas da Vogue.